Entre Impérios: Formação do Rio Grande na Crise do Sistema Colonial Português (1777-1822)

Entre Impérios: Formação do Rio Grande na Crise do Sistema Colonial Português (1777-1822)

Entre Impérios: Formação do Rio Grande na Crise do Sistema Colonial Português (1777-1822)

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V90081
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Territórios de fronteira quase sempre têm uma história complicada, que envolvem debates sobre identidade cultural e nacional que atribuem valor a mitos de origem, genealogias e heranças. O extremo sul do Brasil não foi exceção. Este livro evidencia o papel-chave desempenhado pelo novo território na “formação” do próprio Brasil. O historiador Maximiliano MacMenz propõe o que chama de “inversão do tema” no qual costumava se debater a historiografia gaúcha: a relação entre o Rio Grande do Sul e o Brasil ou de que maneira a região do Rio da Prata passou a importar não tanto por si mesma, mas sim, dentro do jogo formativo de uma sociedade Entre Impérios.
Disputado pelos impérios coloniais espanhol e português desde o fim da União Ibérica, o outrora Continente do Rio Grande de São Pedro desdobrou-se por muito tempo em lealdades opostas, onde se trocavam prata e ouro, num movimento fundamental para a compensação das balanças do comércio colonial, analisadas em detalhe pelo autor. Nesta fronteira limite, também se realizava a rivalidade entre portugueses e espanhóis, pois além do contrabando de mercadorias e de metais preciosos estava em jogo o controle dos rios da bacia do Prata, pelos quais era muito mais rápido e simples do que por terra viajar para o centro do continente.
Nesse contexto foi preciso definir qual a influência predominante na identidade do sul – a luso-brasileira ou a platina. Além do surgimento de planos para marcar a diferença econômica da região pela mão de obra, que deveria deixar de ser composta por escravos africanos e passar ao emprego de assalariados imigrantes da Europa: e é essa a origem do mito do Rio Grande do Sul “branco”.
Características
Autor MAXIMILIANO M. MENZ
Biografia Territórios de fronteira quase sempre têm uma história complicada, que envolvem debates sobre identidade cultural e nacional que atribuem valor a mitos de origem, genealogias e heranças. O extremo sul do Brasil não foi exceção. Este livro evidencia o papel-chave desempenhado pelo novo território na “formação” do próprio Brasil. O historiador Maximiliano MacMenz propõe o que chama de “inversão do tema” no qual costumava se debater a historiografia gaúcha: a relação entre o Rio Grande do Sul e o Brasil ou de que maneira a região do Rio da Prata passou a importar não tanto por si mesma, mas sim, dentro do jogo formativo de uma sociedade Entre Impérios.
Disputado pelos impérios coloniais espanhol e português desde o fim da União Ibérica, o outrora Continente do Rio Grande de São Pedro desdobrou-se por muito tempo em lealdades opostas, onde se trocavam prata e ouro, num movimento fundamental para a compensação das balanças do comércio colonial, analisadas em detalhe pelo autor. Nesta fronteira limite, também se realizava a rivalidade entre portugueses e espanhóis, pois além do contrabando de mercadorias e de metais preciosos estava em jogo o controle dos rios da bacia do Prata, pelos quais era muito mais rápido e simples do que por terra viajar para o centro do continente.
Nesse contexto foi preciso definir qual a influência predominante na identidade do sul – a luso-brasileira ou a platina. Além do surgimento de planos para marcar a diferença econômica da região pela mão de obra, que deveria deixar de ser composta por escravos africanos e passar ao emprego de assalariados imigrantes da Europa: e é essa a origem do mito do Rio Grande do Sul “branco”.
Comprimento 21
Edição 1
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579390081
Largura 14
Páginas 296

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